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Press releases

18/03/2013

FIFA escolhe a vinícola boutique Lidio Carraro para exibir o exclusivo selo de vinho licenciado oficial da Copa do Mundo da FIFA 2014

A opção da FIFA por uma vinícola boutique e não por marcas tradicionais já consagradas,  demonstra a relevância do quesito diferenciação. “O vinho do Brasil está começando a ser reconhecido e a COPA do Mundo é uma oportunidade histórica imperdível para posicionar o país como um produtor de vinho de qualidade. A nossa responsabilidade é imensa, mas vem ao encontro da missão da vinícola desde o princípio: representar o melhor do vinho brasileiro”, diz Patrícia Carraro, diretora de Marketing e Exportação da marca. 

Muitos reconhecimentos mostram que a Lidio Carraro está a altura do desafio.  Em 2007, cinco dos seus rótulos foi o vinho oficial dos jogos Pan-Americanos e em 2010, mais uma vez, foi a escolhida para representar o vinho brasileiro no 30º aniversário da Stock Car. Durante todo o ano de comemorações as taças para brindar no podium foram servidas com espumantes da marca. Somente nos dois últimos anos, o site da Jancis Robinson, uma das maiores autoridades de vinhos no mundo, concedeu à Lidio Carraro a maior pontuação já dada a um vinho brasileiro, e, no ano passado, o renomado site americano Snooth elegeu o Lidio Carraro Grande Vindima Tannat 2008 como o Vinho do Ano. 

“A exposição global que o rótulo Faces  terá para os países que exportamos na Europa, Estados Unidos e Canadá será uma grande vitrine para o vinho brasileiro. Por isso, seu conceito está fortemente vinculado à diversidade que marca a identidade brasileira e à tradução das cores, aromas e sabores do nosso país. A proposta é desenvolver um vinho autêntico a partir de um assemblage com uvas garimpadas nos melhores terroirs.. É um projeto muito especial em que, pela primeira vez, a vinícola seleciona também uvas de outras propriedades em nome de um vinho que expresse a diversidade brasileira.” comenta Monica Rossetti, enóloga responsável pela vinícola.

A premiada filosofia purista da Lidio Carraro não poderia estar mais de acordo com esse momento histórico que se aproxima no Brasil: a vinícola valoriza sobretudo a expressão natural das uvas e do solo brasileiro. Opondo-se às práticas de padronização dos grandes produtores de vinho, a marca cria produtos autênticos capazes de revelar o caráter distinto do seu local de origem. Em nome da pureza, a interferência é mantida na mínima dose através de escolhas como a substituição do processo de filtragem dos vinhos pela decantação. Pelo mesmo motivo, a marca-assinada da casa é a opção por não armazenar o vinho nos tradicionais barris de carvalho, preservando assim cada nuance do sabor das frutas. “Buscamos um vinho com identidade própria que expresse a autenticidade da uva e da sua origem”, diz Mônica. 

Cada garrafa do FACES trará impresso no rótulo o selo de licenciamento da FIFA, uma credencial que deverá contribuir para dobrar as vendas no próximo ano, chegando a 500 mil garrafas. O primeiro vinho – o tinto - deverá ser lançado em maio, já para a estréia da Copa das Confederações. O branco e o rosé também estão previstos para chegar ao mercado ainda este ano. Todos eles poderão ser encontrados pelos consumidores nos principais supermercados do país, nas lojas de vinhos e nos melhores restaurantes e hotéis. Além destes canais de distribuição,  também poderá ser adquirido nas redes Duty Free, através do site e-commerce da Globo Marcas e diretamente da própria vinícola boutique. “O projeto é inovador não apenas pela gestão técnica e pelo conceito de produção, já que vamos investir forte na ampliação da escala deste produto, como também pela gestão mercadológica, pois o produto será distribuído em canais de maior acessibilidade ao público, que a partir deste projeto poderá finalmente conhecer mais os nossos vinhos. Nosso desafio será cobrir a maior parte do Brasil para atingirmos a meta de 300 mil garrafas dos vinhos oficiais ainda neste ano de 2013”,  diz Juliano Carraro, Diretor Comercial. 

A busca por um produto símbolo, que orgulhe o Brasil, leva a família a ousar no emprego de novas tecnologias e técnicas tais como a implantação pioneira do recebimento das uvas por gravidade, um sistema que dispensa o uso de bombas. Outros cuidados incluem a opção por uma produção muito reduzida de uva por videira, o que resulta na maior concentração de sabor em cada fruta, e a colheita manual. Cada escolha busca à preservação da essência da uva e sua origem, em cada garrafa.

Na condição de primeira vinícola boutique do país, a Lidio Carraro somente lança rótulos Premium e TOP Premium, em tiragens limitadas, uma postura que tem lhe rendido inúmeros reconhecimentos na Europa e nos Estados Unidos. A casa se beneficia dos segredos de uma família que se dedica ao cultivo da uva há cinco gerações na mais tradicional região vitivinicultora do Brasil, a Serra Gaúcha. 

Nos últimos anos, a marca tem elevado o padrão do vinho nacional, surpreendendo os paladares em muitas partes do mundo com o potencial da uva brasileira. Por meio de extensas pesquisas, a vinícola não apenas dribla as dificuldades atribuídas ao cultivo da uva no Brasil, mas descobre a vocação de novas variedades em um trabalho de compreensão e interpretação do solo. 

Mais sobre a Lidio Carraro

A Lidio Carraro é uma vinícola de propriedade familiar guiada por uma filosofia purista de total respeito à terra e à mão-de-obra. No ramo da viticultura há mais de cinco gerações, eles acreditam que os grandes vinhos não são obtidos na vinícola, mas nos vinhedos que, neste caso, estão localizados em dois excepcionais locais no sul do Brasil: Vale dos Vinhedos e Encruzilhada do Sul. A família detém mais de 200 hectares, dos quais cerca de 42 estão em produção e devem ser ampliados ano a ano até atingir 150 hectares. 

O portifólio de vinhos, elaborados integralmente com uvas próprias, está dividido em segmento Lidio Carraro Top Premium (linhas Grande Vindima, Singular, Elos e Coletânea) e segmento Lidio Carraro Premium (linhas Agnus, Dádivas e Faces). Chama atenção o grande rol de variedades produzidas: além de Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat, Pinot Noir, Chardonnay e Moscatel, são cultivadas uvas pouco comuns no Brasil como Malbec, Tempranillo, Touriga Nacional, Teroldego e Nebbiolo. 

O conceito de vinícola boutique subentende uma produção controlada, pequena e de altíssima qualidade. Esse padrão é mantido pela união da tradição com a busca constante por conhecimento atualizado, um esforço compartilhado por todos os membros da família. Enquanto Lidio Carraro se envolve completamente com a viticultura, seus filhos, os enólogos Juliano e Giovanni e a arquiteta Patrícia, especializada em marketing, são responsáveis pela produção e comercialização dos vinhos. Eles contam também com a enóloga Mônica Rossetti, responsável pelo projeto e gestão técnica da vinícola. A atuação frequente de Mônica na Europa aliada às visitas técnicas dos irmãos Carraro às regiões produtoras de vinhos do novo e velho mundo se reflete no padrão internacional de qualidade da marca. 

Lidio Carraro, o patriarca, é descendente direto dos imigrantes italianos vindos de Breganze, no Vêneto, em 1875. Enquanto muitos colonos estabeleceram-se no Rio Grande do Sul para plantar uvas e produzir vinhos, a família Carraro optou apenas pelo cultivo, tornando-se extremamente especializada nisso. Quando assumiu o controle dos negócios da família, Lidio se destacou como um dos líderes da modernização do cultivo da uva no Rio Grande do Sul, mais de 40 anos atrás. Ele iniciou uma busca obsessiva por encontrar e desenvolver os melhores vinhedos motivado pelo interesse no resgate do que há de mais essencial em um vinho: a expressão do terroir, ou seja, a revelação das qualidades do solo, do clima, e do relevo de um local aliadas às decisões tomadas pelo homem.

Na década de 90, quando Juliano Carraro ingressa na faculdade de enologia, seu sonho de elaborar vinhos contagia toda a família. Em 1998, após vários estudos, Lidio converte sete hectares no Vale dos Vinhedos para uvas da melhor qualidade e investe na criação de sua adega. 

Em 2001, a família adquire 200 hectares em Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul. A região mais tarde se tornaria um pólo vinícola brasileiro. Os vinhedos reconvertidos iniciam as primeiras produções em 2002 e a safra dá origem aos primeiros vinhos com a marca Lidio Carraro que chegam ao mercado em 2004. Pouco tempo depois, a vinícola vence uma seleção para representar o vinho nacional nas prateleiras do Duty Free de aeroportos internacionais, tornando-se o primeiro produtor brasileiro a fazê-lo. Com esta porta aberta para o mundo, a Lidio Carraro começa a receber pedidos internacionais e dá início às exportações ainda em 2005. Desde então, os reconhecimentos chegam de todas as partes do mundo.

Acesse o site oficial da vinícola para conhecer os vinhos, fazer compras ou agendar uma visita: www.lidiocarraro.com  No passeio à bela sede da Lidio Carraro, em Bento Gonçalves, é possível conhecer o processo de produção de vinhos e espumantes, além de degustar os rótulos Premium e Top Premium.

Reconhecimentos da Lidio Carraro

Rio Grande do Sul, central do vinho brasileiro

Cerca de 90% do vinho brasileiro tem origem certa: o Estado do Rio Grande do Sul. Por trás do sucesso atual da indústria está o trabalho de sucessivas gerações de imigrantes que batalharam para transformar o estado no maior polo vitivinicultor do Brasil. 

O vinho é produzido no Brasil desde a sua colonização pelos portugueses, no século XVI. Em 1789, o cultivo estava presente em várias regiões brasileiras, mas foi interrompido por um decreto protecionista de Portugal. Durante o século XIX, a fabricação de vinho permaneceu como cultura doméstica no país e, no Rio Grande do Sul, era comum entre os colonos alemães chegados em 1824.

Foi apenas com a vinda de imigrantes italianos ao Rio Grande do Sul, a partir de 1875, que a atividade ganhou importância comercial. Com eles, a produção dá um grande salto em quantidade e qualidade beneficiando-se do conhecimento técnico trazido da Itália. Na primeira metade do século XX, as famílias de agricultores se deparam com a necessidade de se organizar e recorrem ao sistema de cooperativismo. Aos poucos a cultura artesanal vai assumindo ares de indústria, com marcos como a criação o Sindicato do Vinho, em 1928.

Na década de 70, a vitivinicultura dá outro grande salto. Uma série de multinacionais do setor aporta novas técnicas nos vinhedos e vinícolas gaúchas, elevando a qualidade da produção e ampliando as áreas de cultivo. Em 1990, a abertura econômica do Brasil impulsiona esse processo estimulando o acesso a diferentes estilos de vinho e a maior concorrência entre nacionais e importados.

Atualmente a Serra Gaúcha, no nordeste do Estado, é a maior região vitícola do país, com cerca de 40 mil hectares de vinhedos, segundo dados da Ibravin. A viticultura segue baseada em pequenas propriedades, onde predomina o uso da mão-de-obra familiar. É lá, entre os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, que se encontra o Vale dos Vinhedos. A região não só abriga as melhores vinícolas do Brasil como é um dos recantos mais bonitos da Serra Gaúcha. Suas colinas são cobertas por parreirais e percorrê-las é uma maneira de conhecer o passado dos imigrantes italianos, além dos processos de plantio da uva e de elaboração do vinho.

Durante o inverno, a paisagem costuma amanhecer coberta de geada e envolta por uma neblina que deslumbra as levas de turistas em busca de um bom cálice de vinho. A região recebe em média 60 mil visitantes por ano, segundo a Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale). Ela concentra a maior produção de vinhos finos e suco de uvas no Brasil e ao longo do tempo se consolidou como referência no turismo nacional por seus roteiros de enoturismo e gastronomia. No segmento de vinhos finos, a região detém alta tecnologia enológica. Seu prestígio é tão grande que, em 2002, criou-se a Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos.

Recentemente, a Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, localizada na metade Sul do estado, despontou como um novo e um dos mais promissores pólos viticultores do Brasil devido a investimentos de vinícolas da Serra Gaúcha como a Lidio Carraro. A diversidade ambiental da região é favorável ao cultivo de uma grande variedade de uvas como as tintas Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Cabernet Franc, Pinot Noir, Touriga Nacional, Tempranillo e as uvas brancas como Chardonnay, Sauvignon Blanc e Pinot Grigio.

Outra região que têm obtido resultados significativos é a Campanha, na fronteira com o Uruguai, que recebeu projetos multinacionais em 1980 e hoje está consolidada no mercado.

No Brasil, são 83,7 mil hectares plantados

Conforme o Ibravin, a área de produção vitivinícola no Brasil soma 83,7 mil hectares, divididos em seis regiões: Serra Gaúcha, Campanha, Serra do Sudeste e Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul; Planalto Catarinense, em Santa Catarina; e Vale do São Francisco, no Nordeste. São mais de 1,1 mil vinícolas espalhadas pelo país, a maioria instalada em pequenas propriedades (média de 2 hectares por família).


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