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06/05/2015
Cruz Alta recebe primeira etapa do Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio 2015
Em 12 de maio,
lideranças do agronegócio, cooperativas, produtores, universidades e
autoridades da região se reúnem na UNICRUZ, das 13h30min às 17h, para debater temas
em evidência internacional, entre eles gestão de solos,
águas e microbacias, segurança alimentar e tecnologias inovadoras de manejo e
controle de pragas. A série de palestras propostas pelo I-UMA ( para
disseminar conhecimento e troca de experiências no setor atendem peculiaridades
regionais de produção, mercado e negócios. Na edição deste ano, o Circuito vai
percorrer dez cidades gaúchas e deverá mobilizar 300 municípios do Estado.
Entrada franca.
Responsável
por 23% (R$ 1,2 trilhão) do PIB nacional e com forte peso na balança comercial,
com US$ 99,96 milhões em exportações no ano passado, o setor do agronegócio
terá de ter um olhar mais apurado para enfrentar os desafios de 2015, ano
marcado pela instabilidade, alta dos custos de produção e de juros. Em momentos
delicados da economia, investimento em conhecimento torna-se a máxima para
assegurar produtividade e rentabilidade. Este é o grande mérito do 2º Circuito
de Gestão e Inovação no Agronegócio, liderado pelo I-UMA - Instituto de
Educação no Agronegócio, que levará cerca de 30 palestras com temas relevantes
na pauta internacional dos negócios para os mais distantes rincões do Rio
Grande do Sul. A abertura oficial do calendário de 2015 será feita pelo
secretário de Agricultura, Ernani Polo, no dia 12 de maio, em Cruz Alta. O
encontro será no Salão Nobre (prédio 5) da Unicruz - Campus Universitário
Ulysses Guimarães, apoiadora cultural do evento, das 13h30 às 17 horas, com entrada
franca. Informações: (51)3224-6111 com Raquel Bueno ou pelo agrocircuito@i-uma.edu.br.
O encontro também recebe apoio da Simbiose, empresa com matriz em Cruz Alta e cerca de 17% do market share nacional no segmento de fertilizantes
biológicos.
Na
edição de 2014, o Instituto de Educação no Agronegócio reuniu nas cinco etapas
do Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio mais de 1,4 mil
participantes de 120 municípios do Rio Grande do Sul.
Com a proposta de discutir formas para
alavancar o setor e levar informações de valor ao produtor rural, o I-UMA
calibrou, ainda mais, a edição de 2015. Neste ano, o Circuito será por
temários, conforme as peculiaridades de cada região. “O Circuito é uma grande
mobilização do conhecimento do agronegócio. Vamos tratar da produtividade e da
competitividade do setor”, afirmou o presidente do I-UMA, o economista José
Américo da Silva. Segundo ele, o produtor está aumentando sua percepção sobre a
necessidade de novos aprendizados, independente das variáveis econômicas. A
prova vem do aumento da procura para sediar o evento. “Em 2014, foram 5
regiões, com participação de 120 municípios. Neste ano, fomos demandados por 14
regiões, mas vamos conseguir atender 10, abrangendo 300 munícipios”, comentou.
Mais do que isso. Além de autoridades políticas, produtores rurais, lideranças
do agronegócio, cooperativas, entidades setoriais e do sistema financeiro, as
universidades também se engajaram e irão sediar algumas das etapas do circuito.
PALESTRAS - Com programação de maio
a novembro, as palestras serão direcionadas a vários temas, alguns deles já
trabalhados no ano passado, porém não podem ficar fora da grade por sua
atualidade, a exemplo do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da Sucessão Familiar.
Mas novidades não vão faltar para fundamentar o ciclo produtivo do agronegócio,
que, mesmo com a previsão de clima favorável e iminente safra recorde de grãos,
precisa se atualizar. Com esta premissa, Gestão de Solos, Água e Microbacias,
Segurança Alimentar e Tecnologias Sustentáveis, Tecnologias de Manejo de
Controle de Pragas e as vantagens do uso de fertilizantes biológicos vão compor
o pacote de conteúdos do encontro em Cruz Alta.
ANO DOS SOLOS - Como 2015 é o Ano
Internacional dos Solos da ONU, o tema do secretário de Agricultura e Pecuária,
Ernani Polo, não poderia ser mais apropriado para a abertura do Circuito de
Gestão e Inovação no Agronegócio. Entre as explanações, uma delas será o
Programa Estadual de Gestão de Solos e Água, que deve ser lançado nos próximos
meses. “Existe um risco mundial de colapso dos solos. O Brasil precisa
fortalecer e difundir a cultura do manejo correto do solo e da água”, disse
ele, acrescentando que este programa deve ser permanente, ao mesmo tempo
garantir um novo cenário para as gerações futuras. O trabalho, também com
caráter educativo, atuará em dois eixos: aumento da produção de alimentos e
meio ambiente. “Temos um grande potencial agropecuário no Rio Grande do Sul e
precisamos focar no aumento de nossa produtividade, sem deixar de lado a
preservação ambiental.”
SEGURANÇA ALIMENTAR – Dentro deste
contexto, os investimentos em tecnologia não podem mais ser separados da
sustentabilidade, conceitos e práticas que ganharão voz com a doutora Liris
Kindlein, com pós-doutorado em Ciência Animal e Pastagens pela USP, que fará
palestra sobre Segurança Alimentar e as Tecnologias Sustentáveis. “A sociedade
do século 21 vivencia uma nova era, um tempo da informação. As pessoas têm
percepções e conceitos divergentes, principalmente no que diz respeito à
segurança alimentar, que tem papel de destaque na economia como na mesa do
consumidor”, afirmou. Para Liris, a verdadeira modernização da
agricultura-pecuária exige que o manejo dos recursos naturais e a seleção de
tecnologias sustentáveis usadas no processo produtivo sejam o resultado de uma
nova forma de aproximação e integração entre ecologia, agronomia e produção
animal. “A discussão sobre sustentabilidade, pelo prisma do modelo agrícola, ou
da matriz produtiva, ganha relevância quando examinado à luz do problema da
segurança alimentar”, relatou a professora.
BIOECONOMIA - Dentro dessa mesma
lógica, de conjugar negócios e meio ambiente, o doutor em Entomologia pela Universidade de São Paulo (USP/ESALQ) e
professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Jerson Vanderlei
Carús Guedes, vai dar uma aula sobre Tecnologias Inovadoras para o Manejo de
Controle Pragas. Segundo ele, a proteção convencional das culturas contra as
pragas, feita à base de pesticidas químicos, impacta sobre organismos não-alvo,
deixa resíduos nos alimentos, na água e no solo, além de apresentar riscos
praticamente imensuráveis ao meio ambiente, que podem se manifestar depois de
décadas. Apesar do uso abusivo de pesticidas e da exploração indiscriminada dos
recursos não renováveis e renováveis, com a extinção de muitos ecossistemas e
sua biodiversidade, há boas chances de se mudar esta realidade, conforme Carús
Guedes. Mudança que atende pelo nome de “bioeconomia”. “Esta ciência nos
brinda com soluções para quase todos os problemas de proteção contra pragas da
agricultura. Mas é preciso desenvolver conhecimento para explorar estes
recursos que a natureza oferece e protegê-los da ação predatória”.
“Entre as oportunidades destaca-se o
controle biológico de pragas agrícolas (insetos, patógenos, nematoides e
plantas daninhas), à base de microorganismos disponíveis na natureza. Estes
agentes podem ainda em simbiose com plantas, favorecer o seu desenvolvimento em
associações vantajosas para ambos”, explicou. Segundo ele, nas últimas décadas,
a única inovação sustentável aplicada à agricultura se traduz em bioprodutos
para a proteção e o desenvolvimento de plantas. “Mas para isso precisamos
proteger nossos agroecossistemas (biodiversidade), desenvolver tecnologia e
ciência locais e interagir com a ciência mundial, para desenvolver
conhecimento, antes de qualquer passo e depois produtos, tecnologias e soluções
para uma agricultura produtiva e sustentável”, justificou.
TECNOLOGIA BIOLÓGICA - Toda essa tecnologia biológica já é disponibilizada
ao mercado pela Simbiose, patrocinadora institucional do 2º Circuito de
Gestão e Inovação no Agronegócio. A empresa, com matriz em Cruz Alta, tem na gestão sustentável dos processos seu maior patrimônio. Com cerca
de 17% do market share nacional no segmento de fertilizantes biológicos, a
Simbiose desenvolveu tecnologia 100% gaúcha para acompanhar a nova agricultura,
que prima pela consciência verde. “A cada ano, as moléculas químicas perdem
efeito e as pragas estão mais resistentes, portanto, é necessário mais
aplicações de defensivos agrícolas, o que aumenta o custo para o produtor. Com
os insumos microbiológicos o resultado é diferenciado, pois se consegue
benefícios da questão sustentável à econômica, assim como social”, frisou
Marcelo de Godoy Oliveira, presidente da Simbiose.
Segundo o executivo, como os produtos são elaborados à base de
fungos e bactérias – pega-se e replica-se microorganismos nativos do solo
brasileiro, ou seja, o que há de bom na natureza – sua aplicação combate
doenças e pragas, possibilitando o melhor desenvolvimento da planta e
produtividade na lavoura. “Ao contrário do insumo químico, o defensivo
biológico não vai para o grão, muito menos para a mesa do consumidor. Esta
molécula não vai para o lençol freático, não mata passarinho e nem causa danos
à saúde do homem”, explicou. Segundo Oliveira, estudos da Bacia Hidrográfica do
Rio Grande do Sul apontam contaminação dos lençóis freáticos por bactérias
químicas. “Enquanto que a média nacional do consumo per capita de veneno é de 7
litros, no Estado gaúcho esse volume chega a 16 litros. Com o fertilizante
biológico esse número é zerado”, concluiu.
AGENDE-SE
2º Circuito de Gestão e Inovação no
Agronegócio
– Abertura oficial dia 12 de maio, em Cruz Alta
Local: Salão Nobre (prédio 5) da Unicruz
- Campus Universitário Ulysses Guimarães, (rodovia Municipal Jacob Della Mea,
Km 5,6), das 14h as 17h
Credenciamento: 13h30
Entrada gratuita
Informações:
(51)3224-6111 com Raquel Bueno ou pelo agrocircuito@i-uma.edu.br
PALESTRAS
Ø Gestão de Solos,
Águas e Microbacias – Ministrada pelo secretário Estadual de Agricultura e
Pecuária, Ernani Polo
Ø Segurança Alimentar
e Tecnologias Sustentáveis – Visão da Matriz Produtiva, Grãos e Pecuária e
Processos - Liris Kindlein, pós-doutorado em Ciência Animal e Pastagens
pela USP e professora da UFRGS.
Ø Tecnologias
Inovadoras para o Manejo de Controle de Pragas - Jerson Vanderlei
Carús GuCedes, doutor em Entomologia pela Universidade de São Paulo (USP/ESALQ)
e professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Ø Patrocinador
institucional:
Simbiose
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