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A Rica arte pobre
A arte povera ("arte pobre", em tradução livre), um dos mais emblemáticos movimentos artísticos italianos da segunda metade do século 20, é o tema da exposição que a Fundação Iberê Camargo vai inaugurar no dia 22 de agosto. A mostra LIMITES SEM LIMITES - DESENHOS E TRAÇOS DA ARTE POVERA ocupará o terceiro e o quarto andares do prédio, além do vão do átrio, com 25 obras de 13 artistas.
Em meados da década de 1960, quando a Itália havia acabado de se recuperar dos efeitos devastadores da II Guerra e passava por grandes transformações sociais, nomes como Gilberto Zorio, Giovanni Anselmo, Mario Merz, Marisa Merz, Michelangelo Pistoletto, Alighiero Boetti, Pier Paolo Calzolari, Luciano Fabro, Jannis Kounellis, Giulio Paolini, Giuseppe Penone, Pino Pascali e Emilio Prini engajaram-se em produzir uma arte antielitista a partir do uso de materiais simples - como areia, madeira, sacos, jornais, cordas, terra e trapos.
A seleção de trabalhos tem assinatura do curador italiano Gianfranco Maraniello, diretor da Instituição dos Museus de Bolonha - que escolheu o desenho como norte conceitual da coletiva.
Fundação Iberê Camargo