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Press releases

05/04/2016

Sob o teste do estresse, Brasil conseguirá se superar, diz ministro Monteiro

Custos sistêmicos, modelo tributário disfuncional e o desequilíbrio macroeconômico seguem como gargalos para quem quer produzir e exportar. Ao cenário, já conhecido pelas indústrias brasileiras, foi acrescentado um novo componente: a crise política. “Vivemos momentos difíceis. O Brasil está submetido ao teste de estresse, mas não tenho dúvidas ao dizer que o país vai encontrar respostas e superar tudo isso. Mesmo apontando mazelas, como a corrupção, as atuais circunstâncias revelaram a solidez e o alto grau de autonomia das instituições. Em que outro país emergente isso aconteceria?”, questionou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, no lançamento do 44º Prêmio Exportação RS. No evento, realizado nesta terça-feira (5) no Centro de Eventos do Hotel Sheraton, em Porto Alegre, também foi anunciado o nome de Alexandre Grendene como Personalidade Competitividade Internacional e que a grandiosa festa de entrega da premiação está agendada para 21 de junho, no Bourbon Country, na capital gaúcha.

Ao citar que o projeto de ajuste da economia não se completou, o ministro apontou dois fatores positivos na situação que o país atravessa: os realinhamentos de preço e cambial. “O realinhamento cambial, considerado fundamental na economia, vai pesar na receita das vendas externas. O novo patamar do câmbio vai permitir que as empresas retomem os canais de exportação, consequentemente a recuperação dos anos de perdas da indústria”, destacou. Disse, ainda, que o Brasil está mais competitivo e conseguindo reduzir as desigualdades dos custos sistêmicos. Exemplo é a substituição das importações que já vem sendo sentida pelo setor do vestuário.

Mas segundo o ministro, ainda é preciso fazer o dever de casa. Um dos pontos que precisa evoluir é a reforma estrutural com capacidade de quebrar a vinculação rígida dos gastos públicos (hoje, 91% das despesas obrigatórias são folha de pagamento e financiamento da Previdência). “A economia se contrai e os gastos continuam a se expandir”, relatou o ministro na palestra Estratégias e Instrumentos para o Desenvolvimento das Exportações Brasileiras.

40 BRASIS - No plano das exportações, Monteiro reafirmou que não se opta pelo comércio internacional somente quando é conveniente. Bem ao contrário, a aposta de contratar demandas externas deve ser permanente. “Hoje, há um PIB de 40 Brasis fora de nossas fronteiras. E devemos buscar estes mercados”, disse ele, incitando a plateia, formada pelo vice-governador do RS, João Paulo Cairoli, presidente de federações e associações, presidentes e executivos das maiores empresas do Rio Grande do Sul.

O ministro também destacou três ações trabalhadas com o mercado externo, entre elas a construção de um padrão de convergência regulatório com os Estados Unidos, que beneficiará diversos setores, como da cerâmica; o direcionamento do olhar para os países da Aliança do Pacífico e o fechamento de acordos na área de serviços e para desgravação tarifária. Por falar em acordo, ainda em abril deve ser iniciado as trocas comerciais entre Mercosul e União Europeia, processo que se arrasta há mais de 20 anos.  

O presidente da ADVB/RS, Sergio Maia, fez referência a batalha cotidiana para as empresas crescerem e conquistarem a inserção no mercado global. “Mesmo sendo a 7ª maior economia, com 3% do PIB mundial, ainda estamos no 25º lugar em termos de exportações, com apenas 1,2% do total. Do gap a ser preenchido, as exportações representam atualmente 11,5% da economia brasileira, uma grande distância da média global de 29,8%. Dentro do universo mensurado pelo Banco Mundial exportamos proporcionalmente mais apenas que economias como Afeganistão, Burundi, Sudão, República Centro Africana e Kiribati”, afirmou.

Para o presidente da ADVB/RS, em um mundo global, poderemos ser grandes se nos virarmos para fora, viabilizando modelos de negócio com escala e eficiência suficientes para competir. Segundo ele, o governo não deve atrapalhar, mas negociar acordos e tratados que eliminem entraves por parte de outros governos e alocar um pouco do dinheiro que as empresas e os contribuintes pagam em impostos para reduzir os custos de transação.  “Países não são mais bandeiras, são plataformas onde empresas desenvolvem seus negócios a escala global, o chamado mundo plano”.

TALENTO – A atenção para a infraestrutura foi a deixa do vice-governador José Paulo Cairoli. "Hoje não dispomos de recursos para darmos a guinada tão sonhada para o nosso Estado. Temos estradas sem condições, energia elétrica deficiente e portos com custos acima do desejado. Nossa saída passa obrigatoriamente pelas concessões e parcerias com a iniciativa privada”, defendeu. O vice-governador mostrou que o Estado não desistiu de alcançar saldo favorável na balança comercial. Uma das alternativas para estimular os negócios internacionais foi o recente lançamento do programa ExportaRS, voltado a micro, pequenas e médias empresas. "Sem exportação bem-sucedida não avançaremos, e existe potencial para todos os segmentos.”

RESPALDO ESTRATÉGICO - Anfitrião do evento, o empresário e presidente do Conselho Prêmio Exportação RS, Renato Malcon, enfatizou que a ousadia e o talento dos empreendedores merecem esforços governamentais de respaldo estratégico e material em vários campos da responsabilidade pública. “Nestas quatro décadas de prêmio, atravessamos crises e desencontros, mas nossos empresários souberam vencer os desafios do comércio com outros países e, com impressionante obstinação, abriram fronteiras, rasgaram horizontes e deram exemplo de como expandir mercados.”

O 44º Prêmio Exportação é promovido por 19 instituições que representam o comércio exterior brasileiro. Chamado de Conselho Prêmio Exportação RS, os representantes destas entidades chamam para si a análise do ambiente empresarial e do mercado, o que resulta na seleção de empresas com trajetórias diferenciadas, responsáveis por agregar valor e muita inovação, trazendo divisas e desenvolvimento para o País e para o Estado. “Atuamos como curadores do desenvolvimento estratégico e colaboramos para colocar o comércio exterior em foco. O ápice desse conjunto de ações é a premiação”, complementou o CEO do Conselho, Paulo Tigre. 

PERSONALIDADE

Sob seu comando, a Grendene tornou-se uma das maiores exportadoras de calçados do Brasil e uma maiores exportadoras de calçados do Brasil. Posicionamento no mercado global e trajetória profissional que renderam a Alexandre Grendene o título de  Personalidade Competitividade Internacional. A escolha do seu nome foi unânime no Conselho do Prêmio Exportação RS. 


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