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30/04/2014
Dádivas de Nuno Ramos na Fundação Iberê Camargo
Ele é pintor,
desenhista,
escultor,
cenógrafo,
ensaísta,
escritor e videomaker.
Para compor suas obras, trabalha com fotografia, instalação, gravura, poesia e
vídeo. Nuno Ramos, além disso, é fundador do ateliê Casa 7, junto com os
artistas Carlito Carvalhosa, Fábio Miguez, Paulo Monteiro e Rodrigo Andrade. Muitos dos seus trabalhos
impactam e causam polêmica: Bandeira
Branca, obra exibida na Bienal de São Paulo em 2010, contou com três urubus
vivos confinados em uma espécie de viveiro; O
Globo da Morte de Tudo, instalação que ocupou 200 metros quadrados da Anita
Schwartz Galeria de Arte, no Rio de Janeiro, apresentou dois globos da morte
conectados a quatro estantes com mais de 1.500 objetos que foram estraçalhados
no chão após uma performance de motoqueiros que trepidou toda a
estrutura.
O artista esteve recentemente em terras gaúchas para a gravação dos filmes Dádiva
1 e Dádiva 2, que acompanhados de duas esculturas, uma instalação e
gravuras, integrarão a mostra Ensaio Sobre a Dádiva, que abre no dia 29
de maio, na Fundação Iberê Camargo. Produzida pela Tokyo Filmes, a obra
audiovisual foi desenvolvida em 60 horas de
filmagens pelas ruas de Porto Alegre, Parque Marinha do Brasil, Barra do
Ribeiro e Tapes.
A exposição parte do conceito
antropológico de dádiva, em uma abordagem livre e plástica. A mostra será
exposta nas salas entituladas Pierrô por Cavalo e Violancelo por Copo
D’água. Uma terceira sala, ainda sem título, apresentará uma réplica das
esculturas fundidas em dois metais diferentes. Ocas, ela emprestarão suas
formas para a circulação de líquidos opostos: morfina e glicose, um remetendo a
esquecimento e sono e o outro à vitalidade.
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