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Press releases

03/12/2015

NESTE FINAL DE SEMANA, REGATA DE ANIVERSÁRIO DOS 74 ANOS DO CLUBE DOS JANGADEIROS

Os 74 anos do Clube dos Jangadeiros, um dos mais tradicionais clubes náuticos do País, dono de  110 títulos de Campeão Brasileiro em 12 classes diferentes, será celebrado com a tradicional Regata de Aniversário, neste final de semana, envolvendo cerca de 80 barcos das classes Oceano e Monotipos.

No sábado, às 13h, competem embarcações nas classes ORC-Internacional, BRA-RGS, J24, MT19. Às 13h30min, é a vez da largada do Solitário. No domingo, o Guaíba será colorido pelo Velejaço, às 13h, e pela largada das modalidades Soling, Dingue, Hobie Cat 14 e 16, 470, 420, 29er, Laser Standard, Laser Radial, Laser 4.7, Snipe e Optimist, às 14h.  No final do dia, às 19h, será o momento de confraternização e entrega dos troféus.

O jantar e baile comemorativo acontece no sábado (5), a partir das 20h, no belo cenário da sede da Ilha, no bairro Tristeza, embalando os mais de 200 sócios e convidados com clássicos dos anos 80.

Em mais de sete décadas, a instituição organizou e sediou  quatro campeonatos mundiais, 11 campeonatos sul americanos e 18 campeonatos brasileiros. Participou também de seis Olimpíadas:  Montreal, Los Angeles, Sidney, Atenas, Pequim e Londres. Em 2004 e 2008, integrou a equipe brasileira, concorrendo em três classes. Em Pequim, conquistou a Medalha de Bronze na classe 470, com a dupla Fernanda Oliveira e Isabel Swan, primeira medalha olímpica da vela feminina do Brasil.

O Clube conquistou ainda nove títulos mundiais em 4 classes, conquistou 3 medalhas de ouro, 1 de prata e 1 de bronze em Jogos Pan-americanos, venceu por duas vezes o Campeonato do Hemisfério Ocidental da classe Snipe e ganhou por 36 vezes o Campeonato Sul Americano em 8 classes de barco.

Continuando a tradição do Clube, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan já estão classificadas para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. As velejadoras da classe 470, 9ª melhor dupla feminina da classe no mundo, conquistaram o lugar após vencerem quatro etapas da Copa do Mundo da Federação Internacional de Vela (ISAF) em 2013: em Miami, nos Estados Unidos, Palma de Mallorca, na Espanha e Hyères, na França. Neste ano, elas retornaram ao lugar mais alto do pódio na etapa francesa.

Para seguir incentivando a qualificação dos seus atletas, recentemente o Jangadeiros foi buscar, junto à Confederação Brasileira de Clubes, uma expressiva verba para investir em seus novos competidores. O projeto “Preparando o Futuro Olímpico” foi habilitado em um edital da CBC no dia 2 de outubro. O valor de 1,5 milhão será utilizado na aquisição de novos equipamentos e recursos de formação e preparação de jovens velejadores para as classes olímpicas. Dos 27 Clubes que conseguiram a verba, o projeto do Clube porto-alegrense foi o melhor avaliado, com 41,25 pontos de 44 possíveis.

E, além de toda a vocação para o esporte náutico, o Jangadeiros é uma ótima opção de lazer em um dos cartões postais mais belos de Porto Alegre: o Lago Guaíba. Unindo natureza e boa gastronomia, o visitante tem a oportunidade de usufruir do ambiente acolhedor do restaurante Pimenta Rosa, com o seu farto e variado buffet no almoço e uma seleção de pratos à la carte, no jantar.

História / Depoimentos associados

Cláudio Aydos, que acompanha o Jangadeiros desde sua formação:

"O Clube dos Jangadeiros significa muito para mim e para minha família. Ele é realmente nosso segundo lar. Eu estive presente na festa de sua fundação e, desde então, o tenho frequentado regularmente. Foi no Jangadeiros que conheci minha esposa Lucy e foi ali que criamos nossos filhos.

A ideia de sua fundação nasceu de uma inspiração do Sr. Leopoldo Geyer, que liderou um pequeno grupo de velejadores da zona sul, ressentidos pela da falta de um clube de vela na região. Em novembro de 41, o Sr. Leopoldo adquiriu a chácara onde está situado o clube e então saiu à procura de sócios para a criação dos Jangadeiros. No dia 7 de dezembro daquele ano foi festivamente fundado o clube, contando então com 98 sócios fundadores, ao final de um ano em que Porto Alegre fora assolada pela maior enchente da história do rio Guaíba”.

Carlos Henrique de Lorenzi,sócio desde a década de 50:

“Lá pelos idos de 1957 comecei a frequentar o Clube convidado por dois colegas do colégio Padre Reus – Boris Ostergren e Sergio Cristo – onde mais tarde me associei como sócio filhote. Participei como curioso de todo o 1º Campeonato Mundial de Vela da classe Snipe organizado pelo Clube, que foi um sucesso total.

Depois disso comecei a aprender a velejar nos barcos da classe Jangadeiros, verdadeiras escolas para nós que queríamos aprender. Acompanhei toda a transformação do Clube, que é hoje esta maravilhosa ilha que tanto nos orgulha. Deixei um pouco da minha participação na sua construção, trazendo as chatas com pedras oriundas da pedreira da Ponta Grossa, no saudoso Canuzão.

Anos mais tarde, já entrosado com o pessoal de vela, comecei a navegar na classe Snipe fazendo dupla com o Geraldo Linck, onde aprendi a ‘profissão de proeiro’. No ano de 1967 recebi um convite do multicampeão Nelson Picollo para formar uma dupla e competir no Campeonato Brasileiro da classe Snipe em São Paulo. Claro que, contente e feliz, aceitei e fomos competir. Voltamos como campeões brasileiros da classe e com o direito de participar do Pan-Americano no Canadá, na cidade de Winnipeg.

Fomos viajar com a delegação brasileira pela saudosa Varig, no Boeing 707. Chegando por lá, recebemos nosso barco totalmente estranho para nós, pois tratava-se de um barco de fibra e mastro de alumínio. Treinamos um pouco e fomos para as regatas. Estávamos numa disputa bem acirrada com a equipe americana, mas vencemos as dificuldades e ganhamos a medalha de ouro, que por sinal foi uma das poucos neste evento.

No mesmo ano viajamos para Nassau, Bahamas, para competir no Campeonato Mundial da classe, onde nos tornamos campeões mundias, sempre fazendo parceria com meu comandante e amigo Nelson Picollo. Após, parei de velejar e passei a me dedicar ao trabalho pelo Clube, onde fui Diretor de Monotipos e me tornei Juiz Nacional de Regatas, função que exerço até hoje”.

HISTÓRIA

O Clube dos Jangadeiros foi fundado em 7 de dezembro de 1941, por iniciativa do empresário e desportista Leopoldo Geyer, igualmente fundador dos clubes Veleiros do Sul e Iate Clube Guaíba, da Capital gaúcha.

Preocupado em levar o esporte da vela para a zona sul de Porto Alegre, já que até então a prática do iatismo limitava-se à zona norte, ao longo do cais dos Navegantes, Leopoldo Geyer lançou a idéia de um clube na baía da Tristeza e em seguida adquiriu uma chácara à beira do Guaíba , um local privilegiado, com um prédio de moradia em condições de ser transformado em sede social e com bela arborização. Fundado o Clube buscou, então, Leopoldo Geyer a venda de títulos patrimoniais, reunindo assim os recursos necessários ao ressarcimento do que fora gasto na compra da chácara e os custos complementares.

No ano seguinte já o Clube, mostrando vitalidade, inaugurava um trapiche de concreto com 60 metros de comprimento, possibilitando assim, através de um guincho que barcos de maior porte pudessem ser colocados na água. O Clube, logo após adquiriu outra chácara contígua possibilitando a construção de duas canchas de tênis e mais pavilhões para guarda de barcos.

Na década de 40 o Jangadeiros teve uma boa atividade esportiva e social mas seu fundador sentiu que havia necessidade de injeção de sangue novo, já que a faixa etária dos sócios fundadores era relativamente elevada. Criou então o grupamento “Filhotes dos Jangadeiros”, em 1947, responsável por uma verdadeira revolução na vida do Clube, já que além de fornecer o material humano para a área esportiva transformou-se, por ter diretoria própria, em uma “fábrica” de futuros dirigentes do Clube, possibilitando que a partir da década de 50 a renovação chegasse também nas diretoria e conselho deliberativo.

Na década de 50 o Jangadeiros viveu período áureo em sua área esportiva. Começou a amealhar títulos nacionais nas classes Sharpie e Snipe e iniciou trajetória internacional, o que se transformaria posteriormente em sua marca registrada. Esta intensa atividade deu ao Jangadeiros a autoridade para sediar em 1959 o Campeonato Mundial de Snipes, a primeira competição deste porte realizada no Hemisfério Sul.

O sucesso do evento, que incluiu a construção de 20 barcos novos oferecidos aos participantes abriu as portas para a efetivação de dezenas de grandes competições nacionais e internacionais (mais três campeonatos mundiais foram realizados posteriormente) e serviu como base para o lançamento da Ilha dos Jangadeiros e do ingresso do Clube na vela de Oceano e Cruzeiro.

Construída a Ilha dos Jangadeiros, com liderança de Geraldo Tollens Linck passou o Clube a viver nova e promissora fase. Na ilha foram implantadas a pioneira Escola de Vela Barra Limpa, a sede esportiva, junto às piscinas, o parque de vela de competição, oficina de reparos e manutenção junto ao guindaste com capacidade de 20 toneladas, pavilhões e pátios de lanchas, três rampas de acesso ao rio e quatro trapiches com um total de mais de 200 embarcações de oceano e cruzeiro, além de canal dragado de acesso ao canal natural do rio.


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